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16-08-2012

Festival do Bacalhau recorda mudança de casa como processo de crescimento “doloroso” mas “natural”.


Cinco anos depois a organização do festival do bacalhau assegura que a aposta na mudança do Jardim Henriqueta Maia, em Ílhavo, para o ...

Cinco anos depois a organização do festival do bacalhau assegura que a aposta na mudança do Jardim Henriqueta Maia, em Ílhavo, para o jardim Oudinot, na Gafanha da Nazaré, é uma aposta ganha.

Ribau Esteves, presidente da Câmara de Ílhavo, e João Madalena, grão-mestre da confraria, afinaram os discursos pelo mesmo tom. O festival cresceu, ganhou em dimensão e qualidade.

O autarca de Ílhavo chegou mesmo a deixar uma crítica implícita a quem fomenta divisões entre as duas cidades do Município.

“Sabemos que deixar crescer, como gesto de amor, é uma inevitabilidade da vida mas é um processo difícil e doloroso. Alguns, os mais bairristas, que andam preocupados em coisas que não desenvolvem, que andam a pensar em rivalidades estúpidas e limites geradores de coisa nenhuma, esses não conseguem amar. Amar é fazer crescer”.

João Madalena cantou a história do festival do bacalhau, desde o início como mostra de tasquinhas até um festival para 150 mil pessoas.

“É sempre bom recordar o passado/ e o nascer das tasquinhas noutro lado/ pensar onde tudo começou/ até ao Oudinot”. “Pois a mudança custou um bocado/ São Salvador ficou triste, desmamado/ salvaram-se as relvas e as credencias, sem equivalências. “Já lhe chamaram festival dos santinhos/ de São Salvador até ao Santo André/ mas há quem diga que o padroeirinho é Santo Agostinho”.

Organizado pela Câmara de Ílhavo e pela Confraria Gastronómica do Bacalhau em conjunto com associações do Município (Chio-Pó-Pó, Associação de Solidariedade Social da Gafanha do Carmo, Bombeiros Voluntários de Ílhavo, Centro Cultural dos Trabalhadores da CMI, Confraria Camoniana, Confraria Gastronómica do Bacalhau, Grupo Jovens A Tulha, Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré, Grupo Folclórico “O Arrais”, Rancho da Casa do Povo de Ílhavo) e o apoio da Associação dos Industriais do Bacalhau (AIB), o Festival divulga o bacalhau.

A organização reservou 11 toneladas de bacalhau e derivados num investimento global de 200 euros que, no final, deverá deixar 100 mil euros de lucros nas mãos das associações.

Para Pedro Machado, presidente da entidade regional de turismo, este é um símbolo que precisa ainda de se desenvolver em diferentes áreas como forma de sustentar uma estratégia também ao serviço do turismo.

“Cumprimentar todos quantos organizam, trabalham e ajudam neste festival. Estamos neste momento a trabalhar num projeto de fundo para agregar uma narrativa à volta do bacalhau, para criar uma nova fileira de produto turístico para sermos mais atrativos. Estamos a ter belíssimas indicações e já recebemos operadores franceses que foram ao Museu, ao Santo André e às tascas da Gafanha. É um produto que ainda está aquém daquilo que pode trazer na capacitação económica e valorização turística”.

No Festival do Bacalhau hoje é dia para matinée de Cinema com o filme “Os Descendentes” (18h00). A noite conta com a atuação de Lucky Duckies” (22h00), show-Cooking com Chef Luís Américo (22h00) e animação, a partir da meia-noite, junto ao Navio Museu Santo André. As refeições são servidas ao almoço e ao jantar.


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